A Casa do Peixe, em Laguna, terá mudanças e um novo projeto está em desenvolvimento. Com isso, a Secretaria de Pesca e Agricultura (Sepagri) fez a devolução do recurso ao governo do Estado. O montante de R$ 200 mil havia sido reado ao município na gestão anterior, referente à primeira parcela do antigo projeto da Casa do Peixe.

A mudança do projeto de restauração e ampliação foi necessária devido às exigências sanitárias de inspeção dos pescados e também para melhorias do projeto, contemplando o uso da parte externa e a inclusão de área para restaurante no primeiro andar e mezanino para contemplação da Lagoa Santo Antônio dos Anjos, eventos e uso público. 

“O projeto está em andamento e agora contempla o uso externo. O antigo projeto usava somente a área interna do prédio. Teremos uma mini indústria de beneficiamento de pescado e com toda a legislação ambiental necessária para operação. No segundo andar, também teremos a sede da Secretaria de Pesca”, explica o secretário municipal de Pesca, Abdon Vieira.

Na semana ada, o secretário-executivo de Pesca e Aquicultura, Tiago Frigo, esteve em Laguna e confirmou o recebimento do recurso devolvido ao Estado. Agora aguarda o novo projeto para prosseguir com a aprovação de recursos para a nova estrutura da Casa do Peixe.

O projeto arquitetônico foi retomado e ao ser finalizado será apresentado aos pescadores e gestores do município. Após aprovação do projeto arquitetônico, a próxima etapa são os projetos executivo e complementares.

Projeto em desacordo com legislações sanitárias 

O antigo projeto da Casa do Peixe estava em desacordo com as legislações sanitárias e contemplava somente o uso das áreas internas do prédio público, localizado nas Docas do Centro Histórico. 

O espaço fica ao lado da área onde os pescadores, atualmente, realizam a venda de pescado no Centro Histórico, em suas próprias embarcações, ancorados nas docas, próxima ao Mercado Público.

A obra, porém, nunca começou, mesmo após o recebimento da primeira parcela do governo do Estado.

O local está interditado pela Defesa Civil e Secretaria de Planejamento Urbano (Seplan) desde o início do ano por conter documentos e bens públicos, que não podem ser extraviados.