Até o momento há 240 focos do mosquito encontrados neste ano em diferentes bairros 83m63
As equipes do Núcleo de Combate às Endemias do Centro de Operações de Emergências Municipais em Saúde (COEMS) e da Vigilância Epidemiológica atualizaram nesta semana os dados referentes aos focos do mosquito Aedes aegypti, que seguem em ritmo acelerado de crescimento em Tubarão.
Até o momento há 240 focos do mosquito encontrados neste ano, em diferentes bairros, sendo 71 em Oficinas, 32 no Centro, 25 na Vila Esperança, 18 no Humaitá de Cima e no São João Margem Esquerda, 14 na Vila Moema, 12 no Santo Antônio de Pádua, nove no Humaitá e no São Cristóvão, seis no Dehon, quatro no Recife, três no Monte Castelo e no Morrotes, dois em São Martinho e no Revoredo, e um foco cada no Fábio Silva, no Sertão dos Corrêa, na agem e no o do Gado. Houve 652 notificações.
Em relação a casos confirmados, outro aumento: 126 no total, contra 97 na última semana, sendo 30 alóctones (transmissão fora da cidade) e outros 96 autóctones (transmissão dentro da cidade). Existem ainda 495 casos descartados, e outros 31 sob investigação no momento. Em relação ao número de internações hospitalares que ocorreram ao longo do ano, há um total de 16 registradas.
A partir desta semana, um novo dado, o de óbitos, a a ser registrado na cidade, após a confirmação da primeira morte em virtude da doença. A vítima era um idoso de 72 anos.
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Tubarão confirma 1º morte por dengue de 2024; vítima era um idoso de 72 anos
As equipes de saúde reforçam a importância da participação da comunidade no combate ao mosquito, que transmite, além da dengue, a febre chikungunya e o zika vírus.
A orientação é evitar manter em sua casa, apartamento ou terreno recipientes que possam armazenar água a céu aberto, como latas, baldes, garrafas, vasos de plantas, potes, pneus, caixas d’água destampadas, dentre outros.
Mantenha sempre limpos também terrenos em geral, como pátios e quintais, por exemplo. Limpe, ainda, as calhas, e com frequência, de modo a evitar que galhos e folhas impeçam a água de escoar, de modo a acumulá-la.
Use repelentes como proteção adicional, ao longo de todo o dia, pois este é o período em que o mosquito está mais ativo. Este tipo de produto proporciona mais segurança em relação à picada do inseto.
Inseticidas também podem ser utilizados, sempre de acordo com suas respectivas instruções. Mosquiteiros podem servir como proteção a pessoas que se encontram em repouso durante o dia, como bebês e acamados.
Sintomas como febre alta e persistente, acompanhada de enjoo e vômito, dor de cabeça constante, dor no fundo dos olhos, manchas vermelhas espalhadas pelo corpo, cansaço excessivo e dor nas articulações devem ser percebidos, pois são indicativos de dengue.
Neste caso, procure imediatamente um médico. Você pode ainda ajudar no combate ao mosquito por meio de denúncias sobre a existência de possíveis focos, por meio da Ouvidoria Municipal, pelo telefone (48) 3621-9051, ou pelo e-mail [email protected].