A Secretaria de Agricultura e Pesca de Garopaba se reuniu na manhã desta quarta-feira, dia 21, com a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) para discutir o caso suspeito de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) em uma ave silvestre no município, informado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

Segundo o secretário de Agricultura e Pesca, Fabiano Vieira, o caso investigado é em uma ave quero-quero de vida livre, que foi vista por um morador em uma propriedade localizada no bairro Encantada, que não teve contato com o animal. A Cidasc garantiu que não há risco de contágio humano e que, agora, a expectativa é pelo resultado da análise. 

O Estado ainda investiga outro caso de gripe aviária, porém em uma granja comercial de Ipumirim, no Oeste catarinense. Ainda não há informações de quando os laudos serão divulgados. 

 "É um procedimento padrão realizado para garantir a segurança da avicultura em toda Santa Catarina. A Cidasc tem monitorado de perto todas as ocorrências no estado e explicou que o nosso município não apresenta grandes riscos de disseminação da doença, pois não há registro de criação de aves para venda. Seguimos aguardando a análise", destaca Fabiano. 

A Vigilância Epidemiológica de Garopaba foi notificada do caso suspeito na tarde desta quarta-feira. 

Situação no Brasil

O primeiro caso de gripe aviária no Brasil foi confirmado na última sexta-feira, dia 16, em Montenegro, no Rio Grande do Sul. Desde  então, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) tem redobrado os cuidados para que a doença se espalhe, como a instalação de barreiras sanitárias. 

Além disso, o Ministério da Saúde descartou, nesta terça-feira, dia 20, o caso suspeito de Influenza Aviária em um trabalhador da granja de Montenegro, no mesmo local onde foi identificado o foco da doença em aves. A Fiocruz confirmou que o teste para a doença deu negativo. 

O Serviço Veterinário Oficial (SVO) investiga desde domingo, dia 18, um caso suspeito de gripe aviária em uma granja comercial de Ipumirim, no Oeste de Santa Catarina. Além da investigação em curso, o Estado proibiu a entrada de aves e ovos de 12 municípios do Rio Grande do Sul, em função da declaração de emergência publicada pela portaria MAPA nº 795.

O veto se aplica às cidades gaúchas de Cachoeirinha, Canoas, Capela Santana, Esteio, Gravataí, Montenegro, Nova Santa Rita, Novo Hamburgo, Portão, São Leopoldo, Sapucaia do Sul e Triunfo.

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