A nutricionista de Tubarão Camila Caldart, especialista em nutrição pediátrica e obesidade, seletividade alimentar e alimentação escolar, traz um alerta aos pais e responsáveis sobre o aumento do Diabete Infantil.

Há 8 anos exercendo a especialidade de nutricionista infantil, Camila acompanha estudos que acendem o alerta de conscientização sobre os impactos dessa doença global, que deverá afetar 1,3 bilhão de pessoas até 2050.

O diabetes, embora comumente associado a adultos, se tornou uma preocupação no que se refere às crianças, pois é uma condição que crônica em que há um aumento dos níveis de açúcar no sangue, podendo ser classificada em: Diabetes Mellitus tipo 1 (DM1), que é uma doença auto imune onde o pâncreas não produz insulina, sendo mais comuns em crianças e adolescentes e Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) que ocorre quando o organismo não consegue usar a insulina produzida pelo organismo adequadamente. Esse tipo de diabetes é mais comum em adolescentes obesos.

Informações do Atlas da Federação Internacional de Diabetes mostram que no Brasil, 92.300 crianças e adolescentes têm DM1. Isso coloca o país em 3º lugar no ranking de incidência de Diabetes infantil no mundo, ficando atrás apenas da Índia (229.400) e Estados Unidos (157.900).
Já a incidência de DM2 entre crianças e adolescentes teve um aumento de cerca de 225% entre 2015 e 2023.

A nutricionista Camila Caldart destaca a importância de se atentar aos sintomas como: sede excessiva, vontade frequente de urinar, cansaço excessivo ou fraqueza, aumento da fome, perda de peso sem causa aparente, visão embaçada e alterações de humor.

O tratamento do diabetes infantil depende do tipo e inclui:

- DM1: Injeções de insulina, dieta equilibrada e monitoramento regular dos níveis de açúcar no sangue

- DM2: Mudanças no estilo de vida, como dieta saudável e atividade física regular, além do uso de medicamentos prescritos pelo médico, se necessário.

“O DM1 não pode ser prevenido, mas é importante promover uma alimentação saudável e equilibrada, incentivar a prática de atividades físicas regularmente, monitorar o peso e realizar exames regulares de glicemia em crianças com fatores de risco, como histórico familiar de diabetes e doença auto imune”, explica.

Ela ainda reforça que “criar hábitos alimentares saudáveis na criança desde a infância, promove não somente a prevenção do desenvolvimento da DM2, como também inúmeras outras doenças. Essa é a melhor e maior herança que podemos deixar para os nossos filhos.”

A nutricionista

Camila Caldart atua há 14 anos como nutricionista e há 8 anos como especialista em nutrição infantil. Especialista em nutrição pediátrica e obesidade, seletividade alimentar e alimentação escolar, ela faz atendimento clínico na MABĒĒM Saúde Integrada de forma presencial e online, além de prestar consultorias e palestras. Acompanhe as dicas e orientações nas redes sociais (@nutricamilacaldart e @mabeem.saude).